
É certo que a pandemia não acabou e as medidas preventivas devem ser mantidas por toda a população, mas, após uma queda no número de internações, o Hospital Fernandes Távora encerrou na última semana suas atividades voltadas exclusivamente para a luta contra a Covid-19. Em 15 de fevereiro deste ano, após a chegada da avassaladora “segunda onda”, o HFT, atendendo a um chamado governamental e da população, transformou-se em um dos principais núcleos de atendimento e referência no tratamento de pacientes acometidos pelo coronavírus oriundos do Sistema Único de Saúde - SUS. Neste intenso período de quatro meses, foram registradas 1.114 internações e 861 altas. É lógico que as inevitáveis perdas serão sempre lamentados, mas a eficiência da equipe multidisciplinar do hospital permitiu que a população tivesse um tratamento gratuito de qualidade e humanizado.
Para o diretor-técnico do Hospital Fernandes Távora, Dr. Randal Pompeu, em quase 50 anos de história o hospital certamente viveu seu momento mais desafiador, “Uma pandemia que virou o mundo de cabeça para baixo e pegou a todos de surpresa. Os profissionais tiveram que se reinventar e se transformarem em verdadeiros guerreiros da saúde na luta contra esse vírus. No HFT, temos muito orgulho da nossa equipe que viveu intensamente esses dias de luta e celebramos cada vida que foi salva”, declara.
Já o presidente do Instituto Práxis (mantenedora do hospital), Dr. Luiz Fernando Porto Mota, enaltece o reconhecimento pelo importante papel que o HFT teve nesse histórico e difícil momento: “Nas redes sociais do hospital, muitos pacientes e familiares fizeram questão de gravarem vídeos e enviarem mensagens de agradecimento a todos que fazem parte da equipe do Hospital Fernandes Távora, outros deixavam longas cartas e bilhetes. Isso dava cada vez mais força para os profissionais.”
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